Instituído em 2002/2003, em parceria com o Ministério da Educação, através da celebração de um Protocolo de colaboração, o Prémio “Ciência na Escola” rapidamente cresceu e se consolidou a nível nacional. A partir de 2013/2014, o Ministério da Economia passou a integrar o Prémio através de um Protocolo tripartido, reconhecida a importância que a iniciativa poderá vir a ter no tecido económico e social nacional.
O Prémio “Ciência na Escola”, através do trabalho competente e entusiástico de milhares de professores e alunos, teve já, e certamente continuará a ter, uma influência determinante na preparação dos jovens que terão de enfrentar os enormes desafios colocados às modernas sociedades do conhecimento que Portugal tem como referência para o seu desenvolvimento.

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Aquela que é a mais emblemática das iniciativas da Fundação nasceu do cruzamento de duas das mais fortes paixões do fundador Ilídio Pinho: a ciência como mãe do progresso e os jovens enquanto futuro do país, em homenagem ao filho. A escolha da ciência para ocupar um lugar central na missão da Fundação, esteve ligada ao reconhecimento da sua inquestionável relevância social e económica. O fundador sempre defendeu que a ciência viria a assumir uma preponderância inimaginável no futuro, futuro para o qual se impunha preparar a próxima geração. Nasceu assim, no virar do século e do milénio, a iniciativa que se veio a tornar central no cumprimento da missão de utilidade pública da Fundação: o Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola”.
O que foi então sonhado e pensado não o foi por acaso. Emergiu das dúvidas, expectativas e inquietações do Eng. Ilídio Pinho sobre o futuro na sua terra e no seu país.
– Estariam os nossos jovens, futuros cidadãos de uma sociedade profundamente marcada por um novo paradigma económico e tecnológico, a ser bem preparados para os enormes desafios que teriam de enfrentar?
– Estariam as escolas, que assumem a responsabilidade de os preparar, abertas à sociedade civil e às suas necessidades, tendo presente o sentido de utilidade do ensino que oferecem?
– Estariam os jovens a ser ajudados a saber sentir as suas vocações e a orientar as escolhas determinantes que fazem no Ensino Secundário, de modo a poderem vir a ser cidadãos empreendedores, úteis, felizes e realizados profissionalmente?
– Estariam os professores e alunos motivados para ajudar a transformar as suas escolas em centros de inovação, motores do desenvolvimento da sociedade civil, através da sua ambição de saber útil e de progresso?
Desejando que a resposta a estas questões fulcrais fosse um sim unânime e categórico, o fundador receava que viesse a ser um não desiludido e, pior ainda, conformado. Não conseguia esquecer os rapazes e raparigas do 12º ano que em certa ocasião, no final de uma palestra, o questionaram sobre como fazer as suas escolhas, dizendo-lhe que não viam mais do que um “pano preto” à sua frente, sem saber como descobrir a sua vocação e como decidir o caminho do seu futuro profissional.
Preocupava-o muito a insegurança e as dúvidas que sentia nos jovens quanto às escolhas que teriam que fazer e que seriam determinantes em toda a carreira, até porque conhecia bem a inflexibilidade do sistema de ensino em Portugal, que dificultava e penalizava muito qualquer mudança de área científica. E a sua preocupação era acrescida por saber que muitas escolhas eram condicionadas pela desinformação, pelo facilitismo ou pela moda, evitando as áreas de formação ligadas às ciências exatas e naturais de que o país mais estava carenciado: engenharia, saúde, biologia e ciências, economia e gestão, entre outras. Para o Eng. Ilídio Pinho, esta era uma situação que urgia combater: era fundamental despertar e estimular o interesse dos jovens para a ciência o mais cedo possível. E isso só poderia ser feito estimulando os professores a assumir esse desafio e alertando as famílias para o seu papel único de ajuda e acompanhamento.